Distalização em BLOCO, uma solução para faltas de espaços.
Autor: Humberto Soliva
Coordenador Geral do GEM;
Presidente da SOMA;
Professor Convidado de diversas entidades (ABOM, SOBRACOM, e outras)
O ano de 2005 será especialmente importante para a Ortopedia em nosso país, pois estaremos realizando o 14° GEM nos dias 31 de julho à 3 de agosto, na cidade de Salvador na Bahia, que nos acolherá com seus atrativos naturais e humanos.
As informações adicionais poderão ser acessadas pelo site www.rdfm.com.br.
Bem nosso tema é muito importante para nós ortopedistas maxilares, que nos deparamos freqüentemente com problemas de falta de espaços.
Independentemente da técnica ortopédica que dominamos e fazemos uso com sucesso, é importante saber que é possível recuperar espaços perdidos em ambas as arcadas, de forma eficiente e sem dificuldades, através do recurso encontrado pelo prof. Mauricio Vaz de Lima quando da criação da técnica da REABILITAÇÃO DINÂMICA E FUNCIONAL DOS MAXILARES.
Após dedicar-se ao aprendizado da Ortopedia Funcional que na década de 60 começou a ser difundida no Brasil, ele começou a procurar soluções para as faltas de espaços sem extrair dentes. Daí em diante, desenvolveu sua técnica, utilizando tornilhos como propulsores do movimento que é transmitido ao osso alveolar e basal através do encapsulamento dos dentes em acrílico autopolimerizável. Este versátil material, ainda lhe permitiu utilizar um dos princípios da ortopedia funcional, a mordida construtiva.
O objetivo básico da distalização em bloco é aumentar significativamente o perímetro ósseo, permitindo assim o alinhamento dentário e a estabilização da oclusão.
Desde então, este recurso tornou-se uma das principais armas da Reabilitação Dinâmica, sendo utilizada largamente tanto por ortopedistas maxilares, como por ortodontistas, que descobriram a possibilidade de aumentar o perímetro ósseo sem extração.
Para obter o melhor resultado deste recurso, deveremos observar alguns princípios:
Seguindo estes princípios, os colegas ortopedistas maxilares, poderão obter o máximo deste recurso melhorando muito mais a performance da técnica que será utilizada para dar continuidade ao caso.
Acima |
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Abaixo |
Esquema de um distalizador superior observar a direção e localização do tornilho unidirecional |
Esquema de um distalizador inferior observar a direção e localização do tornilho unidirecional | ||
A diferença entre estes dois valores ANB
nos dá a relação entre a maxila e mandíbula. |